Cleptomania: o que há por trás do ato de furtar?
, NOTÍCIASDe uma forma ou de outra, todos já ouvimos falar da claptomania, chega numa cena de novela ou nas notícias da TV. A cleptomania é um transtorno do controle de impulso e da conduta, que possui como característica essencial a falha recorrente em resistir aos impulsos de furtar itens, mesmo que eles não sejam necessários para o seu uso pessoal ou em razão do seu valor monetário. Quem explica o quadro para a gente é a psicóloga Maitê Hammoud.
O cleptomaníaco experimenta uma sensação crescente de tensão antes do furto e, após realizá-lo, sente uma enorme sensação de prazer, gratificação ou alívio.
A fixação e satisfação está no ato de furtar: os objetos que são roubados possuem pouco valor para o indivíduo, que normalmente possui condições para pagar por eles. Com frequência, os oferece em doação ou os descarta. Apesar de não ser muito frequente, a pessoa também pode chegar a colecionar tais objetos ou devolvê-los disfarçadamente.
O ato é cometido sem planejamento ou sem levar em consideração as chances de serem surpreendidos por uma figura de autoridade. O furto é sentido de maneira prazerosa durante sua realização, nunca estando associado a sentimentos de raiva ou vingança. Embora exista essa sensação de satisfação, geralmente os cleptomaníacos têm consciência de que estão fazendo algo errado e sem sentido, e tentam conter os impulsos do ato de roubar, mas sem obter sucesso.
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